Hoje, metade de mim é poesia e a outra fantasia!


Aventureiro do acaso

17-07-2012 11:25

 

 

Pela estrada sem destino,

Suspende

Surge o regurgitar do

Pensamento

Não acelera nem abranda

Simplesmente desliza.

Deixa-se levar pela vontade,

O desejo do destino que nada diz

Apenas comanda o ser adormecido

Que se deixa levar pelo cansaço,

Pela não vontade de agir

Pela não vontade de amar,

Ou unicamente de rir.

Leve como uma asa, deixa-se levar.

Afortuna o acaso que possa surgir,

Uma ventura, algo novo e ressuscitador.

Criatura ambulante da noite e do dia,

Aventureiro do desconhecido,

Amante da terra e do mar,

Viajante em busca de céus perdidos

Onde as suas asas possam planar,

Esvoaçar sem regras ou medos.

Aventureiro do acaso,

Vivendo de orgias intemporais

Alimentando-se de beijos ardentes

Anunciando a morte que já não teme.

Viver… o seu único pensamento…

Aventureiro do acaso…

 Poema in Livro "Palavras ao Vento, Oscilação dos Sentimentos", 2011

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